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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Obras alheias que Ana Júlia diz que fez

Faltando menos de quatro meses e meio para o fim de sua desastrada administração, a governadora Ana Júlia Carepa (PT), candidata à reeleição, reprovada por 53% do eleitorado do Pará segundo o IBOPE - nunca antes na história do Pará houve um governante com tanta rejeição -, continua procurando em todas as regiões do Esatado uma obra para chamar de sua.
Quem viu Ana Júlia Carepa (PT) agora há pouco na TV Liberal, afiliada da TV Globo, falar sobre os feitos de seu governo na área de saúde, ficou surpreso e estupefato: ela disse, na maior cara dura, que equipou e inaugurou os hospitais regionais de Santarém, Redenção, Marabá e Altamira. E prometeu inaugurar até setembro os hospitais de Breves e Tailândia.
Tudo muito bom, tudo muito bem se os seis hospitais citados pela candidata Ana Júlia na entrevista não tivessem sido construídos e equipados na gestão de seu antecessor, Simão Jatene. Sem falar no hospital de Tailândia, praticamente concluído em 2006 mas que, até hoje, não foi posto em funcionamento por puro descaso do atual governo.
Como no caso do Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia - obra de Simão Jatene que Ana Júlia inaugurou em maio de 2007, menos de cinco meses depois de sua posse, como se fosse sua, a governadora de um governo sem projeto e sem obras, tem como única alternativa se apossar das obras alheias.
Como a Iraúna, pássaro negro que se apossa do ninho de outros pássaros para chocar seus ovos, Ana Júlia chega ao fim de seu mandato sem obras para mostrar ao povo do Pará o que fez em quatro anos de gestão.
(Postado por Ronaldo Brasiliense em "O Paraense" - 16 de agosto)

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